Em alguns supermercados de Cruzeiro do Sul o produto já e comercializado a R$12 reais.
Proprietárias de pesões localizadas na região dos mercados em Cruzeiro do Sul estão preocupadas com alto valor praticado no quilo do feijão, que já é comercializado em alguns supermercados da região do Vale do Juruá ao preço de R$12 reais. Proprietárias desses estabelecimentos comerciais, entrevistas pela equipe de reportagem site Tribuna do Juruá, afirmaram que, se a situação persistir não terá como segurar o atual preço das refeições prontas, que hoje é comercializada a R$10 reais e podem ser reajustadas em até 50%.
“Não tem como segurar esse valor de R$ 10 reais, o feijão juntamente com o arroz são ingredientes base das refeições comercializadas na minha pensão” Explicou Francisca Araújo da Silva, de 54 anos, proprietária de uma pensão.
A aposentada Maria do Carmo, de 60 anos, relata que levava para casa até seis quilos do produto, e agora só deu para comprar, apenas a metade.
“Tá muito caro o preço do feijão, em casa a gente tem que se virar e tentar complementar as refeições com outros ingredientes, aumentar a quantidade de arroz e verdura” Comentou.
Nos supermercados da região, o produto já pode ser encontrado ao valor de R$12 reais. O gerente de uma das maiores redes de superpesados de Cruzeiro do Sul, Mariano de Melo, afirmar que ouve uma aqueda significativa nas vendas do produto, e que já representa 15% em relação ao mês passado.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, as causas desse aumento de preços estão no campo.
No estado do Paraná, por exemplo, maior produtor de feijão do país, responsável por um quarto da produção nacional, a safra foi prejudica devido a grande quantidade de chuvas. Logo em seguida, uma forte estiagem castigou as lavouras, e agora frio.
Para conter o avanço no preço do feijão no país, o presidente Michel Temer anunciou nesta terça-feira (21), uma serie de medidas, entre elas está o estímulo à importação do feijão, para reduzir o preço e também a retirada de impostos e taxas cobrados dos produtos vindos de países como China e México.
Tribuna do Juruá