Na manhã de sexta-feira (11) os membros da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), regional do Vale do Juruá, receberam uma máquina de fabricação de fraldas geriátricas doada pela Empresa UTC. A entrega aconteceu no Ministério Público de Cruzeiro do Sul. Já existem 48 idosos com a doença diagnosticados na regional, através do trabalho realizado pela Abraz.
“Essa é uma ação social realizada nos lugares onde nós vamos. Em todos os lugares onde estamos procuramos auxiliar a comunidade em volta nossa com essas ações de doação, ou algo parecido”, relatou o administrado da UTC José Borges.
A máquina de fabricação de fraldas ajudará a diminuir os gastos da associação e oferecer aos pacientes o material. A máquina será instalada na Missão Família.
“Essa máquina vem fazer toda uma diferença por que as pessoas carentes vão ter condições de ter fraldas para se manterem. Algumas famílias tem muita dificuldade para comprar rotineiramente, e com a máquina as fraldas poderão ser doadas para essas pessoas”, destacou a fundadora da Abraz no Acre, Mariazinha Leitão.
A Abraz é uma entidade sem fins lucrativos formada por profissionais da área de saúde, familiares de pessoas com a doença e associados. Foi instalada no Vale do Juruá em setembro de 2010 e trabalha com visitas domiciliares, através de trabalho voluntário dos profissionais. Cruzeiro do Sul serve como base para os outros municípios vizinhos. No Brasil a atuação já acontece há 21 anos.
A cada ano 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira. No Acre 6% da população têm mais de 60 anos. O principal problema dessa população é a perda das habilidades físicas e mentais necessárias para a realização de suas atividades básicas do cotidiano. Essas pessoas necessitam de dedicação, amor e acima de tudo do apoio da família. O conselho do Idoso também tem papel fundamental no apoio dado a essas pessoas.
“Nós temos um número significante de pessoas com mal de Alzheimer, nós sabemos que essa é uma doença degenerativa do cérebro, e isso é bastante preocupante, pois o pior é lidar com esse doente, pelo fato das famílias não terem conhecimento suficiente da doença, confundindo com o que chamavam de caduquice”, explicou a presidente do Conselho do Idoso, Maria das Vitórias.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery