O Banco da Amazônia (Basa) está financiando empreendimentos a taxa de 3,5% ao ano, já incluídas as dispensas do Imposto de Operações Financeiras (IOF) e taxas administrativas. É a menor taxa de juros do País, disponibilizada nas linhas de créditos para o capital de giro da empresas. O banco também está disponibilizando mais R$ 30 milhões para financiamento de empreendimentos no Vale do Juruá. A taxa de juros é para o Fundo Constitucional de Desenvolvimento Sustentável do Norte (FNO).
O crédito, de acordo gerente regional-adjunto, Raimundo Lopes, é destinado a contribuir com o desenvolvimento econômico e social da Região Norte, em bases sustentáveis, apoiando os empreendimentos rurais e não-rurais. “A nossa missão é contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, através da execução das políticas públicas e da oferta de produtos e serviços financeiros, visando à satisfação dos clientes acionistas e sociedade”, disse ele.
Os fundos constitucionais, ainda segundo Lopes, têm o objetivo de estimular o desenvolvimento e a redução das desigualdades entre as regiões do país. O FNO é operado pelo Banco da Amazônia e já beneficiou centena de famílias na região que engloba sete municípios. O banco disponibilizou mais de R$ 15 milhões no ano passado.
“O Banco da Amazônia acredita que o empreendedorismo consciente, que gera riqueza explorando os recursos naturais em parceria com a natureza, é a melhor opção para garantir os melhores negócios, o bem-estar da população, atual e futura e que, por isso, devem ser apoiados com prioridade por nossos serviços financeiros”, ressaltou o gerente.
A concretização desse “novo paradigma de desenvolvimento”, na avaliação dele, só será possível com práticas cotidianas de responsabilidade social e empresarial, o que leva o banco a pautar suas ações considerando não apenas os interesses dos seus acionistas, mas também das pessoas que formam a empresa, dos setores governamentais e não- governamentais, da comunidade onde atua, do meio ambiente, enfim da sociedade como todo.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal