A coordenação do Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde concluiu o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRA), realizado na última semana que apontou uma queda significativa nos casos de dengue na cidade, porém a situação não deixa de ser preocupante. Segundo a coordenadora de Endemias o registro nesse último Lira, apontou índice de 3.1 que continua no índice de alerta para a comunidade.
“Esse é um índice muito alto! Fica padronizado como um índice de alerta segundo o Ministério da Saúde, porém quando se isolam alguns bairros, se tem um índice de infestação altíssimo, por exemplo o bairro Morro da Glória que é um bairro pequeno e tem índice de 11.1, isso significa que de 100 casas, nós temos mais de 11 casas onde está nascendo o mosquito da dengue”, afirmou a coordenadora, Muana Araújo.
No levantamento, gráficos apontam que 93% dos mosquitos da dengue nascem dentro das caixas d’água dos próprios moradores, isso significa para a Secretaria, um trabalho maior na conscientização dessas pessoas, “Nós não estamos pedindo nada demais. Só pedimos para os moradores manterem seu imóvel limpo”, disse a coordenadora.
A maior preocupação no momento, é a transmissão de outros sorotipos de dengue, que podem causar danos maiores a saúde das pessoas. Já que Cruzeiro do Sul está interligada com a capital, o vírus da dengue pode ser facilmente transmitido para o mosquito e ser repassado de corpo em corpo até chegar no Vale do Juruá visto a quantidade de mosquito que ainda estão circulando.
Em comparação com o ano de 2014, os casos de dengue diminuíram 98% no município em 2015, o fato se dá devido as pessoas só terem pegado dengue do tipo II, logo, a situação pode mudar se não houver conscietização da população em evitar o mosquito com outros tipos de vírus.
“Em relação as nossas atividades, está vindo uma equipe agora em Dezembro do governo, na parte de Educação em Saúde, fazer uma supervisão conosco. Além dos técnicos da Sesacre do controle de dengue que vão nos auxiliar para nos ajudar a fazer essas pessoas entenderem o quão é importante cuidar da sua área, para evitar doenças para o mesmo e ao próximo”, disse Muana.
Tribuna do Juruá – Mona Moura