Segundo o que contou Aslan Barbosa, coordenador de segurança do Presídio Manoel Nery da Silva de Cruzeiro do Sul, o plano era aproveitar o momento da visita e fazer familiares de detentos como reféns. Graças ao trabalho de investigação que envolveu agentes do Iapen, polícia civil e militar a ação foi contida a tempo de acontecer uma tragédia.
Ao todo, 62 duas armas artesanais, tipo estoques, barras de ferro ponte agudas com medidas de até 40 centímetros, confeccionadas a partir do metal utilizado para construção da estrutura das celas foram apreendidas. Ninguém se feriu durante ação.
Segundo Aslan Barbosa, coordenador de segurança da UP Manoel Nery da Silva, a apreensão foi a maior já registrada em cinco anos nas dependências Unidade Prisional.
“Eles estavam preparados para agir, com todo esse armamento acreditamos pretendia ferir nossos agentes e familiares de outros presos,” contou.
Barbosa acrescentou que pelo menos 50 presos envolvidos diretamente no principio de motim já foram identificados e devem responder processos administrativos, uma sindicância interna também será instaurada. O objetivo é identificar possíveis lideranças e punir os responsáveis.
A previsão é que as visitas sejam retomadas a partir desta quarta-feira (26).
Tribuna do Juruá