Espécies como Mandim, Surubim, Piau, Curimatã, Jundiá preto e lavrado são as mais encontradas e apreciadas pela clientela, que nas barrancas do rio aguardam o melhor pescado para compra.
Uma imagem singular chama atenção de quem passava pelas margens do rio Juruá. Dezenas de embarcações aportam em Cruzeiro do Sul, abarrotadas de pescado. Com o preço mais acessível, a população aproveita para comprar uma grande quantidade.
“Estou indo para casa com duas cambadas de Mandim e um Surubim. Hoje vim para à beira do rio, porque aqui a gente encontra os melhores além de ter acesso a preço melhor”, disse o autônomo Antônio Menezes.
A visível fartura, apreciada por pescadores profissionais, também está convidando muitas outras pessoas a se aventurar na pesca nesta época do ano. Amadores de diversas partes da cidade aproveitam a facilidade da pesca para navegar pelas águas do Juruá em busca de também conquistarem a boa alimentação para a família.
“ É uma maravilha sair com a família e amigos para pescar ainda mais nesta época, que mesmo não sendo profissional a facilidade de pegar peixe e grande”, contou o funcionário público Francisco Oliveira.
Pesca no Igarapé preto
Um fenômeno da natureza que ocorre, uma vez por ano nas águas escuras e geladas do igarapé está atraindo centenas de frequentadores do balneário para a prática da pesca, por conta da aparição de milhares de peixes, da espécie piabas.
Além das piabas, os pescadores também encontram em menor quantidade espécies como tambaquis, mocinhas e piaus.
Mas, paralelo a belo fenômeno da natureza, a poluição nas margens do igarapé torna-se preocupante. Uma grande quantidade de lixo deixado pelos frequentadores é cada vez maior. São garrafas, recipientes plásticos, dentre outros objetos lançados no solo e dentro do igarapé sem a menor preocupação.
De tal maneira que os banhistas ainda não se deram conta da importância da preservação do meio ambiente no local. Atualmente, de modo predatório eles contribuem de modo assustador à poluição do leito e das margens do balneário, fato que contrasta com a legislação ambiental , já que se trata de uma Área de Preservação Permanente – APP
Tribuna do Juruá – Dayana Maia