A empresária Maria de Nazaré Pereira Lima de Carvalho, proprietária da Obstetrícia e Ginecologia Carvalho LTDA (CLÍNICA COGIVA), está passando por sérias dificuldades financeiras, com a clínica sem condições de serviço, com a luz cortada, prédio deteriorado e equipamentos quebrados e sucateados.
A proprietária que usou o patrimônio familiar para construir e equipar uma clínica particular alugou o imóvel hospitalar e ambulatorial, localizado no bairro do Formoso à SESACRE em fevereiro de 2010, para que o local abrigasse a maternidade, enquanto o prédio público era reformado e ampliado. Conforme contrato, o prazo para desocupação da clínica seria o mês de janeiro/2011. No entanto, o espaço foi utilizado até agosto de 2011, quando a maternidade pública foi inaugurada.
A empresária alega que o prédio foi desocupado, mas não foi lhe repassado, estando com cinco meses de aluguel atrasado. O que tem lhe causado sérios prejuízos, com o nome no SERASA e sem condições funcionamento, já que móveis e equipamentos que foram entregues em perfeitas condições de uso, foram quebrados ou sucateados.
Ela também afirma que alguns equipamentos foram furtados e levados para a inauguração da maternidade e não mais devolvidos.
Entre os equipamentos estão nove aparelhos de ar condicionado, duas mesas de parto, um carro de curativo emergencial entre outros.
Nossa equipe de reportagem esteve no local, onde encontrou apenas um vigilante que é mantido pelo Governo do Acre e pôde constatar que o prédio além de está sem energia, apresenta infiltração no teto, equipamentos e móveis quebrados e sucateados e o mato está tomando conta do estacionamento.
Maria de Nazaré conta ainda que por diversas procurou o Governo para tentar resolver o problema, mas até aqui ouviu apenas promessas, enquanto suas dívidas vão se avolumando e a clínica caindo no descrédito.
“O Governo pensa que somos uma laranja, que se suga o suco e depois joga o bagaço fora. Quando aluguei a clínica, cancelei alguns convênios e perdi a clientela que tinha conquistado. Agora nas condições que a clínica está não temos condições de recomeçar”. Desabafou a empresária que espera por uma solução para o impasse.
Tribuna do Juruá – Adelcimar Carvalho
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