O governo fez uma proposta de reajuste. Mas, a categoria alega que o plano não atende às reivindicações de modo pleno
O plano apresentado pelo governo não atende às reivindicações da categoria. Mas a proposta será apresentada e avaliada em assembleias durante os próximos dias.
Professores de 56 universidades federais participam da greve, que já dura dois meses. A maioria das instituições já começou a fazer a chamada para as assembleias locais, para avaliar a proposta do Governo.
Líderes do movimento em cruzeiro do Sul já estão na capital do estado avaliando as possibilidades junto ao sindicato.
O governo diz que o reajuste vai custar quase R$ 4 bilhões e que não há mais como avançar.
O maior aumento é para os docentes com doutorado e dedicação exclusiva, que representam 86% da categoria. Os percentuais variam de 24% a 45%. O menor salário seria de R$ 8.439,77 e o maior de R$ 17.057,74.
Já entre os mestres o menor salário seria de R$ 5.615,96 e o maior de R$ 7.221,27. Cerca de mil professores, que trabalham em regime de 20 horas semanais, vão ter um reajuste menor, de 12%.
O aumento será pago em três parcelas, até 2015. O Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior ainda não está satisfeito.
Nessa terça-feira (17), o Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, se reuniu com os reitores das universidades.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia