Mesmo representados por dois advogados, os parlamentares ainda não conseguiram liberdade e permanecem presos na penitenciária da cidade, desde última quinta-feira, 12, acusado pelos crimes de peculato e concussão.
Em Cruzeiro do Sul, nos últimos dias, o assunto mais comentado pelas ruas e até mesmo nas redes sociais é a prisão dos parlamentares. De acordo com um funcionário público que preferiu não se identificar, a ação da Justiça, muito embora não tenha total eficiência investigativa que a população espera, é bastante louvável.
“Não conheço nenhum político que devolveu verbas públicas, ou ainda que pagasse pelo crime de modo integral. Entretanto, o mais importante está sendo feito, que é nos alertar da importância de fazer escolhas corretas, na hora de elegermos nossos representantes”, disse.
A defesa está empenhada no caso e espera libertação dos vereadores em breve. Dois habeas corpus já foram protocolados, um na justiça do acre e outro no Superior Tribunal de Justiça.
Mas, recentemente, o Tribunal de Justiça do Acre, através do desembargador, Francisco Praça negou pedido de liberdade aos parlamentares. A petição se acatada pelo judiciário, concederia liberdade aos vereadores de Cruzeiro do Sul, Francisco Ribeiro e Gilvan Freitas.