A família chegou a tempo de impedir que o ato fosse consumado
Saimon da Silva,19, foi preso pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, 14, no Conjunto Cumaru, acusado de estuprar uma menina de 6 anos de idade. Segundo a tia da vítima, Josiane Neves, a família havia cedido um quarto para o acusado morar, após ter sido abandonado pela mãe usuária de drogas.
“Nós fizemos um favor para esse agregado, e ele faz isso com a gente. Graças a Deus que nós chegamos a tempo de impedir que ele terminasse de fazer o que queria, mas nós queremos agora que ele pague pelo que fez. Ele passou a parte íntima dele na minha sobrinha e quando chegamos, a roupa dela estava na metade da perna”, relatou a mulher.
Ao voltar da igreja a tia da criança se surpreendeu com a porta do quarto trancada, que foi aberta pelo acusado fingindo que estava dormindo. “Ela estava atrás da porta chorando e disse que tinha sido ele que abriu a porta e contou tudo, disse tudo que ele tinha feito e chorava muito”, contou a tia.
Saimon foi detido por populares enquanto a polícia chegava no local. Embora o ato não tenha sido consumado, já é considerado estupro de vulnerável. Ele confessou ter sentido atração pela criança, fato que o motivou a acariciar a menor.
“Eu senti vontade de ficar com ela. Estava só eu e ela, comecei a fazer carinho e comecei a sentir vontade nela. Eu me arrependo, mas fazer o quê né?” falou friamente o acusado pelo estupro.
O caso já está sendo investigado, e será encaminhado para delegacia especializada no atendimento do menor e da mulher. A pena para o crime de estupro de vulnerável pode variar de 8 à 15 anos de prisão.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery