Bruno Nascimento da Silva, de 18 anos, foi preso mais uma vez na noite deste domingo, 20, após arrombar e furtar uma residência localizada no bairro do Miritizal, no segundo distrito, na periferia de Cruzeiro do Sul. Com a ajuda de um comparsa, o acusado invadiu a casa e subtraiu vários pertences das vítimas, entre roupas, sapatos, um televisor de Led de 42 polegadas, notebook, computador de mesa e um tablete.
Segundo o que contou a vítima na delegacia, chegou em casa por volta das 9h30 da noite e já encontrou a porta da cozinha arrombada, dentro da residência vários pertences já não estavam no local.
“Meu filho foi o primeiro a dar conta que tínhamos sidos furtados. Como já era de nosso conhecimento que esse indivíduo praticava crimes dessa natureza no bairro, chamamos a polícia, que de prontidão foram até o local. Diante dos fatos mencionados, a PM foi até a casa do acusado que fingiu estar dormindo, a mãe dele tentou encobrir crime, mas, todo material foi encontrado dentro de uma área de mata nas imediações,” contou.
Ainda segundo relatos da vítima, o prejuízo foi de aproximadamente R$8 mil.
Há duas semanas, Bruno, tinha caído em uma armadinha montada por um morador, onde foi atingido por um disparo de arma de fogo na altura do quadril, quando tentava invadir um comércio para furtar. O acusado ficou em recuperação por dois dias no hospital, prestou depoimento na delegacia e, ao ser liberado voltou a praticar crimes.
“Essa era uma prática recorrente do Bruno, invadir residências para furtar. Estamos lavrando o flagrante, onde o mesmo deve arcar com as consequências de seus crimes em regime fechado, isto porque, ele quebrou o beneficio anterior, onde respondia em liberdade,” disse.
Ao ser levado para carceragem da delegacia geral de Cruzeiro do Sul, Bruno, preferiu não se pronunciar, apenas confirmou com um gesto, ser o autor do furto.
“Estamos investigando a participação de outros indivíduos citados por ele, na participação do arrombamento da residência,” acrescentou o delegado.
A vítima recolheu na delegacia parte dos objetos recuperados durante a prisão.
“Esse indivíduo não pode ficar solto, ele representa sérios riscos à comunidade”, finalizou.
Tribuna do Juruá