Jovem de 17 anos sofria de paralisia cerebral e ficou agitado na hora da tomografia no Hospital do Juruá.
Devido à doença que sofria, Francisco Érito era constantemente submetido a exames médicos. Ele foi levado pela mãe, ao Hospital do Juruá em Cruzeiro do Sul, na tarde de quarta-feira (17) para se submeter a exame de tomografia. Segundo a família, o rapaz estava agitado e por recomendação de uma enfermeira recebeu um sedativo para se acalmar.
A mãe do adolescente, Luzia do Carmo de 50 anos, conta que logo após a ingestão do medicamento, o filho começou a apresentar mal estar.
“Ele começou a roncar e espumar pela boca e as unhas ficaram roxas. Disse a eles que não era normal aquilo, mas falaram que meu filho ficaria bom. Fizemos o exame e logo depois me liberaram para ir pra casa com ele, ainda naquele estado”, relata a mãe ainda muito inconformada por entender que o filho ingeriu uma quantidade exagerada do medicamento.
O estado de Ériton se agravou ao chegar em casa. O jovem ainda foi levado de volta ao Pronto Socorro onde já teria chegado morto.
A causa da morte, a princípio, foi identificada como insuficiência respiratória. Mesmo assim, a polícia solicitou do Instituto Médico Legal de Cruzeiro do Sul a necropsia.
Foram colhidas amostras de urina e sangue para realização de exames fora do estado. O resultado será revelado no prazo de 30 dias. Paralelo a isso, foi aberta uma sindicância administrativa no Hospital do Juruá para apurar o caso e apontar se houve negligência durante o atendimento. O resultado da sindicância deve sair na próxima semana.
www.tribunadojurua.com – Dayana Maia