O crime aconteceu na noite desse domingo, 24 na comunidade Boca do Môa
José Pereira de França, vulgo Japurá, 31 anos é acusado pela morte de José Cosmo Rocha de Souza, 29 anos, morador do Seringal Miritizal.
O homicídio ocorreu por volta das 20 horas, durante uma festividade na comunidade.
A vítima foi ferida por um tiro de espingarda calibre 20 na perna, próxima a virilha. Devido a gravidade do ferimento, o homem não resistiu e faleceu minutos depois de chegar ao Pronto Socorro.
Na manhã desta segunda-feira, 25 os familiares aguardavam a liberação do corpo do Instituto Médico Legal. Ainda transtornada, a esposa da vítima, Alice Nascimento contou como o marido foi morto.
“Eles brigaram e depois de apartarem cada um seguiu caminho. Meu marido estava na companhia de um policial militar quando o Japurá apareceu e atirou nele sem chance de defesa. Depois de matar ele ainda me procurou para também tirar minha vida, mas estava escondida e, por isso, não morri”, disse a viúva.
Depois do crime, o acusado foi desarmado pelo policial, mas conseguiu fugir. A polícia apreendeu a arma de fogo e ainda quatro terçados. De acordo com o delegado Elton Futigami, a motivação do crime pode está envolvida por uma questão assistencialista.
“Segundo testemunhas, o acusado suspeitava que o casal o teria denunciado ao INSS por não ter direito a um benefício de um filho deficiente já falecido há cerca de cinco anos. O inquérito já foi instaurado e estamos apurando todas as informações. Agora nossa prioridade é prender o autor do disparo”, concluiu o delegado responsável pelo caso.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia
