Com a chegada do verão, todas as cidades sofrem com o desenfreado aumento das queimadas. Segundo a Lei Ambiental é expressamente proibido realizar queimadas de qualquer material ao ar livre, mas é visível em centros urbanos, o desrespeito com o Meio Ambiente.
As queimadas urbanas são uma prática-crime freqüente, que influem diretamente na qualidade do ar das cidades, já atingidas pela poluição industrial e da frota de veículos, provocando reflexos imediatos no atendimento dos Centros de Saúde e Prontos-Socorros. Considerando que a poluição gerada pelas queimadas é o componente de mais fácil controle e redução pela população, podendo repercutir de imediato na saúde e bem estar geral, já há alguns anos ações são empreendidas visando reduzir e/ou coibir a prática de queimar. Uma dessas ações é o Programa de Prevenção e Combate as Queimadas Urbanas.
Esse programa tem o objetivo de trabalhar a conscientização Ambiental da população através da parceria entre órgãos como IBAMA Policia Militar, Ministério Público Estadual, Corpo de Bombeiros e a Prefeitura através Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Através de um serviço de vigilância permanente, uma equipe formada pelos órgãos parceiros fará acompanhamento de focos de queimadas das 15 às 21 horas, durante todos os dias. Além de evitar a agressão à natureza o programa visa minimizar os prejuízos causados a saúde humana pela fumaça proveniente das queimadas.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Francisca Nascimento é nesta época do verão que se agrava a incidência de doenças respiratórias em crianças e idosos. “Nós temos feito um acompanhamento e a Secretaria de Saúde tem dados específicos da quantidade de crianças e idosos acometidos por doenças respiratórias nesse período, principalmente por gripes e inflamações de garganta”.
O trabalho de prevenção e combate terá níveis de acompanhamento e punições para quem insistir na prática das queimadas urbanas. A secretaria explica que o trabalho começa pela conscientização. “Quem praticar a queimada urbana será notificado e deverá se apresentar todas as sextas feiras no Ministério Público, para uma conversa com a Promotoria do Meio Ambiente, onde serão passadas orientações quanto a necessidade de evitar esse tipo de pratica”. Quem reincidir na pratica poderá sofrer sansões mais severas.
Assessoria