O presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, Assen Cameli, contesta os dados estatísticos da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), afirmando que a cesta básica do município é a mais cara do estado. O estudo mensal é do Departamento de Estudos e Pesquisas (DEP). “Vamos fazer uma pesquisa e provar que esses números não correspondem a nossa realidade”, disse ele.
De acordo com a pesquisa,o produto que encareceu a cesta básica em relação ao mês passado foi a mandioca, que atingiu alta de 17,35%, seguido pela farinha de mandioca (5,95%) e o leite (4,01%). Em contrapartida, os produtos que tiveram as maiores queda de preço foram o pão (-3,14%) e o frango (-2,58%).
Ainda segundo o levantamento, Epitaciolândia e Brasiléia foram as cidades que apresentaram menor valor no custo total para adquirir os produtos da cesta básica alimentar, permanecendo na 1ª posição no ranking dentre as cidades pesquisadas. Já a 2ª posição ficou com o município de Feijó, 3ª a capital Rio Branco, 4ª Sena Madureira e 5ª colocação foi Cruzeiro do Sul, com a cesta mais cara dentre as cidades pesquisadas.
Em março, a presidente Dilma Rousseff anunciou a desoneração da cesta básica nacional. A Medida Provisória nº 609/2013 reduziu a zero as alíquotas do PIS e da Cofins dos seguintes produtos: carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal, bem como miudezas comestíveis, peixes, café, açúcar, óleo de soja e outros óleos vegetais, manteiga; margarina, sabões, produtos para higiene bucal ou dentária e papel higiênico.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal