O presidente do Sindicato dos Profissionais, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem, Raimundo Costa, anunciou que os trabalhadores em saúde da rede estadual podem, a partir de agosto, deflagrar uma greve geral por tempo indeterminado. Entre outras reivindicações, a categoria quer o pagamento das insalubridades.
“Estamos negociando com o governo do estado para o pagamento da insalubridade. Tem ainda pendências dos laudos periciais. Estamos dando prazo até agosto, lembrando que teremos uma assembléia geral pré-agendada para o dia 28. O não pagamento da insalubridade é uma afronta aos trabalhadores em saúde”, declarou o sindicalista, afirmando que a classe está “unida e forte”.
Os trabalhadores em saúde também reivindicam o pagamento de precatórios, que somam quase R$ 500 milhões, relativo ao Plano Bresser, suspenso há 23 anos. De imediato, o governo tem que pagar R$76,4 milhões. A ação trabalhista foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac).
Ainda nesta semana, os médicos suspenderam uma greve na rede estadual. Antes, o governo estadual enfrentou o movimento paredista dos trabalhadores em educação, que ficou 29 dias parados. Mesmo pagando R$ 500 mil para uma empresa organizar a Expoacre, o governo petista alega que o Estado está “quebrado” para conceder reajustes salariais.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery