Questões burocráticas e documentais foram as causas apontadas pela Secretaria Estadual de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar – Seaprof como motivos de atraso.
O pagamento de produtos da agricultura familiar destinados à merenda escolar de escolas da rede estadual de ensino, repassados por trabalhadores rurais ao Governo está em atraso desde o ano passado.
De acordo com os produtores, o estado acertou em aderir à compra da merenda escolar através dos produtos ofertados na região, mas errou em não cumprir o compromisso de quitar os débitos dentro do prazo previsto. “(…) desde dezembro estou esperando o dinheiro e minha família também depende disso. Por isso peço ao Governador que nos ajude a resolver isso”, disse um dos agricultores.
Sobre o assunto, a Secretaria Estadual de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar – Seaprof garantiu medidas imediatas e apontou questões burocráticas e documentais dos próprios trabalhadores como impedimento para a finalização do repasse financeiro.
“Constatamos que muitos estão com problemas documentais, desde registro geral a abertura de contas bancárias, que são fundamentais para o recebimento do recurso financeiro. Mas, já estamos resolvendo tudo isso e com certeza até o fim deste mês todos receberão”, disse César Augusto, membro da coordenação do Programa de Produção e Aquisição de Alimentos.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia