De acordo com a empresa foi uma fatalidade, que o motorista não pôde evitar
A Empresa de Transportes de passageiros Real Norte afastou o motorista das funções devido o estado psicológico em que Francisco Remesson Leite dos Santos se encontra.
Desde o dia do acidente que ceifou a vida de Lauane e deixou em estado grave pequeno Luan, o motorista tem recebido acompanhamento psicológico.
“Ele esta afastado do serviço, por causa da investigação e também porque não têm condições psicológicas depois do que aconteceu. Ele está arrasado, chorando muito… Tudo isso é lastimável porque sabemos que ele não teve culpa, pois é um motorista profissional, experiente e treinado para o trabalho e que não excedia a velocidade quando aconteceu o acidente. Aqui na empresa estamos praticamente de luto”, disse o chefe do setor de treinamento, José Antônio, durante entrevista coletiva.
A empresa informou ainda que está dando total suporte a família das vítimas e têm se comprometido no que for preciso no processo de investigação do acidente, e aponta a falta de sinalização como fator determinante no ocorrido.
“Não estou aqui para julgar as autoridades, mas, a cidade está precisando de mais sinalização. Se em uma avenida de pista dupla como a que houve o acidente, a velocidade permitida é de 60 Km, mas, há restrições, deve-se colocar sinalização orientando os motoristas”, disse.
Outro problema também apontado pelo chefe de treinamento foi a localização da faixa de pedestre, que além de está com a pintura fraca ainda foi delimitada em um local de difícil visibilidade.
“Rente a faixa de pedestre tem um poste e acreditamos que a criança estava atrás dele. Isso dificultou a visibilidade do motorista, que quando percebeu já não havia mais como evitar a tragédia, finalizou José Antônio.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia