A mudança do período de verão para o inverno na região amazônica é o momento de maior preocupação por parte do setor que combate a malária no Juruá. Os dados indicam que nesse período o mosquito transmissor da doença se prolifera com mais facilidade e com isso é preciso à intensificação das ações de controle da malária para evitar a resistência da cadeia de transmissão.
Nesse sentido, a coordenadora do Setor de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde, afirmou nesta quarta-feira, 17, que em sete comunidades de Cruzeiro do Sul, os agentes já estão em constante vigilância para evitar o aumento de casos de malária. Segundo Simone Daniel, além da coleta de material para realização de exame em todos os moradores dessas comunidades, os servidores também avançam com os serviços de borrifação para combater o mosquito.
Todavia, ressalta a representante do Setor de Endemias, se faz necessária à colaboração das famílias das regiões consideradas de maior risco para garantir que as ações dos agentes produzam o efeito almejado e que o número de pacientes não se eleve nessas localidades.
“É preciso que a população receba os agentes e permita que eles procedam com a borrifação intradomiciliar, pois assim, vamos diminuir o contato das famílias com o mosquito. É importante também que todas as pessoas estejam dispostas a realizar o exame, mesmo não apresentando sintomas para que possamos cuidar os pacientes bem cedo e quebrar a cadeia de transmissão” – alerta Simone.
O uso de mosquiteiros também é fundamental para o controle da malária.
Tribuna do Juruá- Da redação