A educação estadual está parada 100% em Cruzeiro do Sul
Os trabalhadores em educação, em greve há duas semanas, trocaram cadeados e impedira que alguns funcionários burocráticos realizaem serviços tidos como emergenciais. “A nossa causa é justa, legal e legítima”, justificou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Valdenízio Martins, que complementou: “Não é para atrapalhar, mas para sensibilizar”.
A situação casou constrangimento e indignação em alguns servidores. “Eu sou responsável pelos livros de ponto e preciso encaminhá-los para eles (professores) possam receber”, declarou um servidor, que pediu para não ter o nome revelado. Portando um cartaz com os dizeres “governador, tire da corrupção e invista em educação”, um professor deu a sua versão sobre o protesto. “Esse negócio de dizer que estamos prejudicando isso ou aquilo é papo furado”, disse ele, exemplificando: “em dias de jogos da seleção brasileira, eles fecham o prédio e ninguém é prejudicado em nada”.
Os trabalhadores em educação reivindicam um aumento linear e integral de 15%, reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), equiparação salarial dos professores do quadro provisório com os professores do quadro efetivo, concurso para o provimento do quadro efetivo de professores e funcionários de escola, entre outros.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal