Em parceira com a sociedade civil organizada, o vereador Antonio Cosmo (PMDB) quer criar um instituto para cuidar da educação ambiental. A entidade, que funcionaria na atual base da Petrobras, no bairro da Cobal, atenderia 10 municípios da região. De acordo com o projeto, a entidade seria dotada de um centro de treinamento e salas de aula com equipamentos áudios-visuais de última geração. Todo projeto seria financiado pela Petrobrás e administrado de forma compartilhada.
O parlamentar está organizando uma audiência pública para, de forma democrática e participativa, receber sugestões do projeto. “São muitas as propostas. Destacamos as de um parque arborizado com pista para caminhadas, um centro de treinamento com aulas permanentes, entre outras”, disse ele, assegurando que a elaboração e execução do projeto não terão “vínculos politiqueiros”.
Com cerca de 25.000 mil metros quadrados, a área é objeto de cobiça que vai desde empresários de setor imobiliário até associação de moradores. De acordo com o administrador da Petrobras, Francisco Marques da Silva, já foi aberto um processo licitatório para desativar o local. “Estamos nos transferindo para as proximidades do porto”, afirmou ele, acrescentando que a Petrobrás prioriza ações ambientais e culturais.
“O desenvolvimento e a prática da educação ambiental no Brasil sempre esbarram em graves problemas socioeconômicos, acrescidos da falta de espaços físicos e materiais educativos adequados sobre educação Ambiental. Esse instituto terá tudo isso e pertencerá, exclusivamente, à sociedade juruaense que é ávida por cidadania e uma melhor qualidade de vida para nós e as gerações futuras”, analisa Antônio Cosmo.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal