Liderados pelos integrantes da Comissão de Defesa do Consumidor, vereadores de Cruzeiro do Sul se mobilizam para fazer protesto contra aumentos abusivos de preços. Na manhã de quarta feira 09, os parlamentares que integram a comissão Edmar Azevedo, Iria Matos, Reginaldo e Jota Marronzinho, se reuniram com os também vereadores Sinhor, Valdemir Neto, Clodoaldo e Antônio Cosmo e após esta reunião foram ao Ministério Público buscar apoio para o que chamam de abuso dos comerciantes locais. A intenção é conclamar a sociedade para ir as ruas fazer uma manifestação contra o aumento de preços dos produtos que compõem a cesta básica de alimentos.
Eles estão preocupados com os aumentos de preços registrados principalmente nos produtos que compõem a cesta básica de alimentos. Os parlamentares alegam que 90% destes produtos são transportados para a região em balsas através do rio Juruá e já estava estocada antes da alagação do rio Madeira que tem impedido a chegada de produtos através da BR-364. Com isso não se justificando o aumento que tem sido registrado.
“Estão usando de má fé. É preciso punir os responsáveis por isso.” Destacou Jota Marronzinho, que argumenta ainda que o Governo do Estado baixou três decretos com incentivos fiscais para tentar evitar aumento de preços. Entre eles destaca-se o que isenta 100% o imposto do trigo.
Iria Matos frisou que os vereadores como representantes do povo, não podem mais ficar quietos em seus gabinetes e disse que fará gestão junto aos diretores de escolas para sensibilizar e mobilizar a sociedade . “Não queremos prejudicar ninguém, nem mesmos os empresários, mas esta situação não pode ficar sem uma explicação”. E sugeriu a convocação do Presidente da Associação Comercial para prestar esclarecimentos na casa legislativa.
Já Edmar Azevedo destacou o desprendimento dos colegas, que estão unidos em prol de uma mesma causa, sem olhar as cores partidárias, defendendo o povo. “Não tem explicação para o que está acontecendo. Até a farinha que é produzida aqui está tendo o preço majorado. Não se compra um kg por menos de R$-5,50“. Defendo um preço justo para os produtos, mas que estes preços possam ser pagos pelos consumidores. Mais estão se aproveitado de um desastre natural, para ganhar mais.
Tribuna do Juruá – Adelcimar Carvalho