Parte da bancada federal jogou duro contra a atitude da Gol Linhas Aéreas de não operar mais em voo direto Brasília/Rio Branco/Cruzeiro do Sul e o alto custo das tarifas aéreas cobradas para o Acre. Durante reunião com o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco, nesta quarta-feira 14, os deputados Taumaturgo Lima (PT), Flaviano Melo (PMDB), Gladson Camelí (PP), Henrique Afonso (PV) e Perpétua Almeida (PCdoB) cobraram providencias junto à direção da empresa aérea para acabar com o que eles classificam como um “acinte e desrespeito à população acreana”.
Com a decisão da Gol de abandonar a rota Brasília-Acre, o tempo total de viagem, que antes era de 3 horas, chega atualmente há 12 horas. O mesmo dilema vivem os passageiros que fazem o trecho inverso. Agora, Porto Velho, Manaus e Belém são paradas obrigatórias, sem contar que já teve passageiro obrigado a desembolsar cerca de R$ 6 mil pelo preço da tarifa aérea desse trecho cansativo e desgastante.
“Vale ressaltar que a entrada em operação da Gol no trecho Rio Branco/Cruzeiro do Sul se deu com oferta de preços muito abaixo do praticado pelas empresas Rico e Trip, numa concorrência desleal, e não é admissível que agora a empresa volte as costas para a população do Juruá. Agora, a Trip e a Rico estão fazendo falta na rota” – disse o deputado Taumaturgo Lima, que coordenada a bancada acreana no Congresso Nacional.
Em resposta a reclamações feitas pelos parlamentares contra a atitude da empresa de não operar mais em voo direto Brasília/Rio Branco/Cruzeiro do Sul, o presidente Marcelo Pacheco garantiu que a ANAC vai apurar tecnicamente as denúncias. “O que houver de provas nos ajudará muito” – disse ele.
(Assessoria)