Operação Conjunta das Forças Armadas Brasileiras em coordenação com outros órgãos federais e estaduais na faixa de fronteira Oeste para combater delitos transfronteiriços e ambientais.
A Operação tem por objetivo reduzir a incidência dos crimes transnacionais e ambientais, as ações do crime organizado, além de intensificar a presença das Forças Armadas na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local.
O Ministério da Defesa (MD), dentro da concepção do Plano Estratégico de Fronteiras, está realizando a Operação ÁGATA III, operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, com o apoio de outros órgãos federais e órgãos de segurança pública dos Estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre, para combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira Oeste.
Seguindo os mesmos padrões das Operações anteriores foi ativado o Comando da Área de Operações Oeste, que realiza ações preventivas e repressivas com foco nas regiões de fronteira com o Peru, a Bolívia e o Paraguai em uma área com aproximadamente 8 mil quilômetros de extensão. Na região do Juruá, as ações estão concentradas em todas as áreas de responsabilidade do 61º BIS, consideradas como rotas do tráfico de drogas e crimes ambientais.
Nesta operação, a Marinha, o Exército Brasileiro e a Força Aérea, empregando diretamente na operação cerca de 6.500 militares, diversas viaturas, navios, embarcações e aeronaves. Além disso, ações de interdição de pista de pouso irregulares, atracadouros clandestinos e garimpos ilegais; patrulha e inspeção naval nos rios; bloqueio e controle de estradas e patrulhamentos ostensivos estão sendo feitos.
Juntamente a estas ações, os órgãos de segurança pública vão intensificar o controle de combustível de aviação nos aeroportos e aeródromos da área de operações; ações cívico-sociais nas comunidades carentes; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; operação de busca e apreensão; e interceptação de aeronaves suspeitas.