Reposição salarial, abertura de vagas para professores e investimentos em pesquisa estão entre as reivindicações.
Os professores das universidades federais podem entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de agosto, quando se inicia o segundo semestre. Os professores reivindicam 14% de reposição salarial, abertura de vagas para professores, mais investimento em pesquisa e extensão, além de uma política de valorização das universidades públicas. “Estamos esperando uma mobilização nacio-nal para nos posicionarmos”, disse o vice-presidente da Associação dos Docentes do Acre (Adufac), Aroldo Campos.
No começo deste mês, foi deflagrada uma campanha unificada dos servidores públicos federais. As manifestações, que aconteceram, em vários campus universitários no último dia 5, marcaram também o Dia de Luta e Mobilização em prol da proposta de carreira docente defendida pela federação nacional da categoria, a Andes.
Apesar de existir um clima favorável para o desencadeamento do movimento grevista, apenas os professores da universidade federal de Tocantins estão realizando manifestações, dentro e fora do campus, com panfletagem, debates e assembléias. Os professores e técnico-administrativos chegaram a fechar os portões do campus de Palmas.
A federação dos professores e as outras entidades decidiram ainda lançar a campanha ‘10% do Produto Interno Bruto (PIB)’ para a ‘Educação Já!’ por considerarem urgente a construção de unidade na luta para enfrentar o problema da falta de financiamento condizente com a promoção da educação de boa qualidade para toda a população brasileira.
Jorge Natal do Jornal Agazeta do Acre