O secretário dos Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, foi um dos primeiros a chegar na sede da Polícia Federal para prestar solidariedade aos secretários de estado e empreiteiros ligados ao governo presos durante a Operação G-7, que desarticulou uma suposta quadrilha no Acre responsável por desviar R$ 4 milhões de obras do governo.
“Vim ver se os direitos constitucionais dos presos estão sendo observados”, disse.
Ainda interrogado por ac2horas sobre a razão de a Secretaria de Direitos Humanos não ter atuado no caso do deficiente físico Mário Willian, que foi impedido por um segurança de entrar no Via Verde Shopping, no último domingo, por cheirar mal, Nilson Mourão disse que não tomou conhecimento do caso. “Não soube desse caso. Não tomei conhecimento”, disse Mourão, apesar de o fato ter tido grande repercussão na imprensa acreana e nas mídias sociais.
“Entramos no caso quando somos solicitados. Ninguém me procurou para tratar desse caso desse rapaz”, acrescentou.
Nilson Mourão estava numa solenidade com o governador Sebastião Viana quando foi chamado às pressas para dar apoio a quadrilha presa na sede da PF.
ac24horas-Luciano Tavares