Não é à toa que a atmosfera de criminalidade e medo está sufocando a sociedade acreana nas últimas 48 horas, em decorrência das represálias pela morte de dois assaltantes em assalto a uma Clínica Médica, ocorrido na tarde da segunda-feira (5).
Mas o fato, incontestável, é que Fábio André de Araújo Pereira e Francisco Denis Fortunato de Souza, mortos na troca de tiros com o militar à paisana, pareciam desfrutar de muito “apreço e respeito” de seus comparsas do crime.
Embora a imprensa não tenha sido informada a qual facção criminosa ambos pertenciam, podemos entender ao avaliar a ficha processual da dupla, que eles estavam dispostos e aptos a cometerem qualquer tipo de ato criminoso, senão vejamos:
Fábio André de Araújo Pereira é o que mais tinha serviços prestados no mundo do crime: 37 processos, entre baixados e arquivados. A tipificação dos crimes varia, mas a maioria se dava por roubos/assaltos, tráfico de drogas, violência doméstica, porte ilegal de arma, entre outros.
Já Francisco Denis Fortunato de Souza possuía 14 processos criminais, alguns desses em andamento e outros arquivados. Apesar do número de processos dele ser menor do que seu comparsa, Denis Fortunato – a julgar pelos tipos de crime -, sem dúvida oferecia maior risco à sociedade, pois os crimes praticados por ele iam desde roubos/assaltos considerados “simples” até crimes de latrocínio, ou seja, assalto seguido de morte praticado contras as vítimas, sem contar os inúmeros processos por homicídios e roubos/assaltos. Ele colecionava ainda outros inquéritos envolvendo tráfico de drogas, desobediência, entre outros crimes de menor gravidade.
Fonte:ac24horas-Ângela Rodrigues