Três pessoas foram presas. Mais de 80 policiais, entre agentes de polícia e delegados participaram da ação.
Câmeras fotográficas, computadores, pen drives, notebooks, documentos diversos e mídias eletrônicas foram apreendidos para compor os autos do inquérito.
A operação intitulada “Límpidos” culminou nessa quarta-feira, 04, com o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão. Três prisões temporárias também foram executadas simultaneamente, na capital do Estado e na região do Juruá.
O desvio de verba pública chega a R$ 1,2 milhão, oriundos do Proacre, um programa do Governo do Estado, que visa levar saúde, educação, produção sustentável às comunidades mais isoladas do Acre.
Infrações penais diversas supostamente praticadas por um grupo de pessoas, entre servidores públicos municipais, empresários e membros da sociedade foram investigadas durante os últimos seis meses pela Polícia.
Márcio Klinger foi o primeiro envolvido a ser preso. Ele é apontado na investigação como a peça central do quebra-cabeça das inúmeras fraudes. Klinger é supostamente o responsável pelo repasse do dinheiro público durante o período de 2009 e 2010. Por isso, recaem sobre ele, atos de corrupção, dissimulação, ameaças, ingerência política e improbidade.
O inquérito policial possui doze volumes e quatro anexos e é presidido pelo delegado Nilton César Boscaro. De acordo com ele, também foram presos Ivânia Ferreira da Silva (secretária de educação de Porto Walter) e seu assessor, Rivelino Silva Guedes. As prisões são temporárias e aconteceram em Rio Branco, Porto Walter e Cruzeiro do Sul.
A investigação agora segue em sigilo. Todas as provas que contém arquivos relevantes da veracidade das informações e esclarecimento dos fatos estão sendo analisadas por peritos criminais. Não foi descartada a possibilidade de novas prisões no desenrolar das investigações.
Tribuna do Juruá – Da redação.
