Militar de 43 que estaria com depressão usou um revólver calibre 38 para atirar contra a própria cabeça. Caso chocou a corporação.
O 3° sargento Minerval Pereira da Silva estava no fundo do quintal da casa onde morava no Bairro da Baixa quando efetuou o disparo. A mulher dele pediu socorro ao vereador, Romário Tavares, que é vizinho da residência. O militar teve a cabeça fulminada pelo disparo e teve morte instantânea.
O revólver que era de uso particular do sargento foi encontrado embaixo do corpo dele com uma munição deflagrada.
De acordo com informações da família e de amigos, Minerval vinha sofrendo de depressão que se agravou ainda mais depois da morte do sargento Paiva da COE, ocorrida há dois meses. Paiva morreu de problemas cardíacos após passar mal durante a atividade física no quartel.
O sargento Minerval estava fazendo tratamento e tinha uma consulta marcada para a tarde de quarta-feira (20). Mesmo com os problemas de saúde que vinha enfrentando, ele era relacionado normalmente e cumpria as escalas de serviço.
Segundo os policiais, a sobrecarga de trabalho é grande no Batalhão de Cruzeiro do Sul e muitos militares estão trabalhando em um nível elevadíssimo de stress. Vários outros estariam acometidos de depressão e não possuem qualquer tipo de assistência. Com o baixo salário, muitos ainda se arriscam em trabalhar nas horas de folga pelo banco de horas que é oferecido na corporação para aumentar a renda.
www.tribunadojurua.com – informações de Adelcimar Carvalho