Quem entra na vida pública tem que se sujeitar às “cláusulas exorbitantes” decorrentes dela.
Permanentemente vigiada, a pessoa pública perde o direito de fazer o que lhe der na “telha”.
A nossa primeira dama, dona Marlúcia, não é uma qualquer. Ela é uma figura pública.
Se fosse não teria sido convidada para desfilar em destaque no sambodrómo e nem teria direito a close fechado das câmeras da rede Globo.
Não se pode olvidar nesse debate que seu esposo, o nosso governador, cancelou um carnaval popular alegando que administração dele está submetida às regras do estado de emergência em razão das cheias dos rios Acre, que desalojou de suas casas centenas de famílias, e do rio Madeira, que está provocando o desabastecimento de mercadorias, inclusive gás de cozinha.
É exatamente por isso que o povo se revoltou.
Guardadas as proporções devidas, imagine se no meio de um velório alguém começasse a batucar um pandeiro?
De mais a mais, a patrulha petista, formada basicamente por detentores de cargos comissionados, destacada para defender o indefensável, entrou atravessada no samba e está “apanhando feio” na internet.
Fonte: Blog do Calixto