“Eles não podem usar o aparelhamento do Estado para amedrontar pessoas de bem”, diz Joaquim Lira
O ex-presidente da Associação Comercial de Brasileia, o empresário Joaquim Lira, um dos organizadores do protesto realizado contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na manhã desta segunda-feira (30), afirmou que um dia antes do ato chegou a ser coagido pelo coordenador do Departamento de Polícia da Capital e Interior, o delegado Nilton Boscaro.
Joaquim Lira afirmou à ContilNet que irá dar entrada em representação contra Nilton Boscaro, que já foi titular da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, por constrangimento ilegal.
“Eles me chamaram até a delegacia e o delegado Nilton me fez um monte de perguntas sobre meus negócios, inclusive se minha mercadoria tinha nota. Ele tentou me intimidar e no final de tudo não quis me dar a cópia do meu depoimento. Eu vou representar contra esse delegado na corregedoria”, disse.
O empresário, que chegou a dar entrevistas afirmando que cederia a chácara dele para receber os manifestantes, afirmou que condenada veementemente o que ele chama de “uso indevido do aparelhamento do Estado pelo PT”.
“Eles não podem usar o aparelhamento do Estado para amedrontar pessoas de bem. Todos têm o direito de protestar, isto é da democracia”, declarou.
A reportagem entrou em contato com o assessor da Secretaria de Segurança Pública do Acre, o jornalista Pedro Paulo Tavares, para falar a respeito da atitude do delegado, mas seu telefone estava fora da área de serviço.
Fonte: Contilnet-Gina Menezes