Na tarde de quarta feira 15, o comandante do 61º T. Cel. Alexandre Guerra, acompanhado do Sub Comandante Major Pirrone, suas esposas e outros militares visitaram a sede da APADEQ para firmar uma parceria e entregar madeiras apreendidas pelo Exército. O militar foi à instituição depois que recebeu informações de sua esposa que trabalha na Secretaria Municipal de Assistência Social. Ele se disse surpreso com a estrutura que encontrou no local e reconheceu que a entidade cumpre importante papel social no Juruá, recuperando vidas que estavam envolvidas com drogas. “Não imaginava que tudo fosse tão zelado e organizado. Senti-me até dentro do batalhão devido tanta organização e disciplina.” Destacou ele, que se disse impressionado com o que viu.
Referindo-se ao Presidente Branco, o comparou a um beija flor que tentou apagar um incêndio numa floresta. Dizendo que Branco tem feito sua parte muito bem feita na tentativa de melhorar a sociedade local.
Guerra salientou que o 61º é composto por maioria de cidadãos cruzeirenses e que por isso seu comando não poderia virar as costas para a sociedade e afirmou que esta foi apenas uma primeira parte de uma parceria que será longa e duradoura. “É importante não ser apenas o braço forte. É preciso também ser a mão amiga”. Disse o comandante ao afirmar que espera ter condições de apoiar e ampliar a parceria com a instituição.
Aos internos disse que a vida é uma constante superação de obstáculos, sendo necessário ser perseverantes para alcançar seus objetivos. Pois eles próprios serão os maiores beneficiados com a recuperação de suas vidas.
O Presidente da APADEQ Raimundo Felício (Branco) destacou a atitude do Militar e agradeceu ao Exército Brasileiro pela oportunidade de firmar mais esta parceria.
Para Branco garantir a soberania nacional e proteger as fronteiras do país é parte da malha protetora da sociedade. Pois através de ações cívicas e sociais o Exército leva cidadania a comunidades carentes e aproxima a sociedade civil e militar.
Ele agradeceu ainda o apoio ao desenvolvimento de Cruzeiro do Sul e explicou aos presentes que cada interno que se liberta das drogas é um agente da lei, pois deixa de causar transtornos as famílias e a sociedade. Justificando que ao redor de cada dependente químico estão cerca de 30 pessoas que sofrem com as consequências do vício.
Tribuna do Juruá – Adelcimar Carvalho