O jovem L. A. P., 17, aluno do 3º ano do ensino médio da escola Flodoardo Cabral foi perfurado ao sair da instituição de ensino no início da tarde desta terça-feira, 05. A perfuração foi desferida por um menor de 16 anos, também aluno da mesma escola.
Os estudantes haviam iniciado uma discursão durante o horário do intervalo, e ao término das aulas, segundo as testemunhas, o acusado agrediu corporalmente a vítima com socos e pontapés no lado de fora da escola, que chegou sofrer um corte profundo na cabeça. O acusado alega que não usou nenhum tipo de arma para cortar o desafeto. Segundo o diretor da escola, Marcondes Maciel, a escola está averiguando o caso e ouvindo alunos que testemunharam a briga.
“Nós estamos apurando os fatos, vamos analisar, vou ter uma reunião com o conselho escolar, como trata-se de um aluno de menor vamos chamar também o conselho tutelar e ver as medidas que não venham a prejudicar nenhum dos dois. No momento estou apurando o motivo deste fato que aconteceu após a aula”, relatou o diretor.
Após as agressões o estudante foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Pronto Socorro, onde recebeu os atendimentos necessários.
Maria Antônia Bandeira, 44, mãe da vítima prestou queixa na delegacia contra o agressor. Na manhã de quarta-feira (06) o acusado já foi identificado e encontrado pelos agentes da polícia civil.
“O agressor alega um desentendimento antigo por causa de uma garota, a vítima nega que estivesse envolvido com essa garota que resultou nas agressões. Os agentes desde ontem estavam procurando o menor infrator e conseguiram hoje pela manhã localiza-lo. Ele foi conduzido para delegacia. Nós já ouvimos vítima, testemunhas e estamos fazendo o procedimento quanto ao auto da apreensão em flagrante.
Apesar de não ter sido identificado o instrumento usado durante a agressão e o acusado negar ter usado arma branca, o exame de corpo delito comprova que foi empregado um objeto cortante.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery