Fundada em 1948 e atendendo atualmente apenas o ensino fundamental, a Escola Braz de Aguiar, no centro da cidade, está funcionando parcialmente. Com goteiras e algumas repartições ainda lacradas, a direção da instituição espera concluir os 200 dias do ano letivo, uma exigência da Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), na segunda semana de fevereiro do próximo ano. As escolas João Kubitschek e Hugo Carneiro estão na mesma situação.
A diretora, Rosemar Almeida, garante que não existem perigos para os 316 estudantes da escola. Ressaltando apenas que o auditório está fechado, ela disse que não poderia esperar a conclusão da reforma. “Infielmente estamos enfrentando uma situação emergencial para não prejudicarmos ainda mais os alunos”, comentou a diretora.
A nossa reportagem procurou o diretor do Núcleo da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Zequinha Lima, que negou qualquer descaso com as escolas. Ele não credita o atraso das entregas à falta de pagamento às construtoras. “Alguns materiais de construção não estão disponíveis no mercado da cidade”, justiçou ele, dizendo que as coberturas com telhas de barro, como é caso da escola Braz de Aguiar, costumam apresentar problemas de goteiras.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal