
O delegado de Polícia Civil, Paulo Gadelha, concluiu nesta terça-feira (31) o Inquérito que apurada denúncias de desvio de recursos do município de Guajará, AM, pelo ex-secretário de finanças, Adailto Melo da Costa. O resultado das investigações que duraram pouco mais de um mês e resultaram na prisão de Adaildo e de outro homem, apontado como participante de um esquema para a compra de imóvel com recursos públicos, será encaminhado para análise do juiz da Comarca de Guajará.
As investigações sobre o caso estão sob segredo de justiça. Por isso, o delegado se limita apenas em afirmar que o relatório sobre as denuncias já foi concluído. Sem querer revelar os resultados da apuração, Paulo Gadelha esclareceu que todas as informações sobre a compra de um prédio, no centro da cidade, que teria sido feita pelo ex-secretário, através de Rosimar Rodrigues Veiga, suposto “laranja” de Adaildo, foram apuradas.
“Cabe agora o juiz e o Ministério Público decidirem se os envolvidos permanecerão presos ou não” – disse Gadelha.

Adaildo e Rosimar estão presos desde o dia 19 deste mês. O delegado decidiu pedir a Prisão Preventiva após apontar indícios de que os dois estariam tentando eliminar provas que comprovassem o esquema.
Na última sexta-feira (27) o Tribunal de Justiça do Amazonas negou o Habeas Corpus impetrado pela defesa e manteve a prisão dos acusados. O advogado Jairo de Castro informou que já moveu outra ação na tentativa de revogar a decisão da Corte amazonense.
“Como já se encerraram as investigações, hoje mesmo estamos protocolando um pedido aqui mesmo na Comarca de Guajará para revogar as prisões tanto do secretário de finanças e da pessoa que foi presa com ele durante a operação porque não consideramos mais justificável a prisão deles. A partir de amanhã acredito que já saia esta decisão” – disse o Castro.
Tribuna do Juruá