O presidiário Paulo Roberto Araújo Campelo, mais conhecido por “Cuca”, preso no Complexo Penitenciário Maneol Nery da Silva de Cruzeiro do Sul, desde 2009, por homicídio, foi transferido juntamente com sete detentos para o presídio Antônio Amaro Alves, na capital Rio Branco. “Cuca” teria sido identificado pela direção do presídio local como um dos “cabeças” e também liderança de uma facção criminosa que age em todo país.
Segundo informações divulgadas pela Assessoria de Comunicação do IAPEM, os acusados estavam planejando realizar rebeliões e motins no presídio Manoel Nery da Silva.
Veja o que diz a nota:
“A transferência de sete reeducandos da unidade Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul para o presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, é uma medida adotada pelo Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Essa ação e fruto de um pacote de medidas que vêm sendo adotadas pela Segurança Pública, na capital e no interior. A ação é de cunho preventivo para evitar desalinho no ambiente de encarceramento do Acre”.
A direção do Iapem não divulgou os nomes dos outros detentos transferidos.
Sobre o “Cuca”
Paulo Roberto Araújo Campelo, mais conhecido por “Cuca” cumpre pena de 33 anos de prisão, em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. Em 2009, sequestrou e matou de forma brutal o taxista Abílio Simão, 54 anos, a golpes de faca.
Em 2014, fugiu da cadeia com ajuda de mais dois comparsas, quando trabalhava em uma horta, do lado de fora do presídio. Durante a fuga, rendeu um taxista, passou na casa dos pais, pegou uma arma de fogo e fugiu em direção a um ramal, na zona rural do município de Rodrigues.
Ele foi capturado dias depois no meio da selva, na região da fronteira, entre Brasil e Peru.
“Cuca” também foi campeão amazonense de Jiu-Ji-Tzu, antes de se tornar usuário de drogas e homicida. O detento é filho de família tradicional de da cidade, de classe média alta.
Tribuna do Juruá