Grupo fugiu do local após detectar presença dos policiais, diz delegado.
As investigações seguem sob sigilo policial
O esconderijo dos foragidos do presídio Manoel Néri da Silva, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, foi encontrado pela Polícia Civil do município ainda esta semana. Um grupo de seis presos fugiu da unidade, no dia 24 de maio, após serrar as grades e escalar o muro com uma ‘teresa’, corda feita de lençóis. A localização específica do esconderijo não foi divulgada, mas foi confirmado que os foragidos ainda estavam na região do Vale do Juruá e podem estar recebendo suporte de outras pessoas.
Próximo ao local, foi encontrada uma arma. A polícia acredita que o objeto tenha caído no momento que o grupo tentou fugir. De acordo com o delegado Luis Tonini, responsável pelas investigações, o processo segue sob sigilo, mas confirma que no local os foragidos estavam alojados e possivelmente sendo acobertados por outras pessoas.
“Encontramos uma arma que estava com um deles, mas quando verificaram a presença dos policiais, fugiram em direção à mata e a arma caiu. Pela forma que encontramos a casa, também é possível constatar que eles estão recebendo ajuda de outras pessoas”, explica.
Entenda o caso
Seis presos, que cumpriam pena no regime fechado, fugiram do Pavilhão E do presídio de Cruzeiro do Sul na madrugada do dia 24 de maio. De acordo com a Polícia Militar, dois dos seis fugitivos são considerados de alta periculosidade.
A suspeita inicial é de que os presos teriam cortado a grade de uma das celas utilizando uma serra. Em seguida, teriam quebrado cadeados de duas outras celas. Já na parte exterior da unidade, eles escalaram o muro com uma ‘teresa’.
De acordo com a direção da unidade, os dois presos de alta periculosidade são: Thiego Lima de Almeida, que foi transferido de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, acusado de latrocínio, e Marcílio Eneas Correia, conhecido como “Sequestrador”, acusado de matar o filho de um comerciante em Tarauacá.
Além desses, estão Elivânio Feitosa Moura, Alerimar Santos de Araújo e Edson Chagas de Souza, que respondem por tráfico de drogas, e João Moreira, conhecido como “João Balseiro”, que responde por assalto.
G1-