A greve que já está na segunda semana permanece por tempo indeterminado
Os professores da rede estadual de ensino armaram um acampamento na praça cultural de Cruzeiro do Sul, na manhã dessa quarta-feira (01), exercendo seu direito de greve assegurado pela Constituição Federal. A adesão à greve foi dia 23 desse mês e embora não tenha sido aceita por todas as escolas da rede, o movimento continua na busca pelas reivindicações do sindicato.
As reivindicações vão desde o reajuste de 25% no piso das carreiras por formação até o ajuste da carga horária de professores para dezesseis horas.
” O propósito do acampamento é para avaliar nossas ações realizadas e planejar as do futuro, tendo em vista que é uma greve por tempo indeterminado, por isso necessitamos ter nosso ”quartel general”. O Sinteac não representa apenas os professores, mas também todos os funcionários da educação. Infelizmente tivemos companheiros que não aderiram ao movimento, mas aproveito para chamá-los, pois são reivindicações lineares para todos, aqui na zona urbana de Cruzeiro do Sul temos aproximadamente 32 escolas e é lamentável que tenhamos uma média de 6 escolas que não aderiram ao nosso movimento. Gostaria de pedir a compreensão aos pais e alunos que entendam e nos ajudem a construir uma educação melhor para nossas crianças”. afirmou Valdenísio Martins, presidente do sindicato da educação.
O estudante Breno da Silva, de 13 anos, diz que os maiores prejudicados com a greve são os alunos. “É muito ruim porque atrasa nossos estudos e para conseguir estudar temos que nos deslocar até a biblioteca pública”, afirmou.
Tribuna do Juruá – Uiliane Barbosa