Os servidores do Instituto de Colonização e Reforma Agrária de Cruzeiro do Sul (Incra), depois de uma assembleia geral, decidiram processar os sites AC 24 Horas e Folha do Juruá, além do presidente da associação dos servidores do órgão (Assincra) de Rio Branco, Pedro Marcondes. Eles veicularam a informação de que os servidores teriam vendido um terreno da União. “O terreno pertencia aos servidores de Cruzeiro do Sul, jamais seria terra da União”, declarou o coordenador regional, Aparecido Serafim.
O terreno em questão seria uma área cedida pela União para construção da sede da Assincra no município. A área, que fica entre a sede do órgão e a Associação dos Cabos e Soldados do Exército (Cabex), pertence hoje ao empresário Manu Cameli, que construiu um complexo de galpões no local. Segundo Serafim, a venda teria acontecido em 2006 “dentro de todas as legalidades” quando se faz transferência de patrimônio. Ele afirmou que a Assincra de Cruzeiro do Sul possui a documentação da transação.
De acordo com a reportagem dos sites, os servidores teriam recebido a quantia de R$ 380 mil pelo imóvel. Segundo o empresário, as negociações foram feitas com o ex-presidente da entidade, conhecido como ‘Gildo’. “Esta denuncia irresponsável tenta macular a imagem de um órgão muito respeitado na região”, disse o gerente, afirmando que os servidores irão pedir na Justiça a reparação pelos danos causados às imagem dos servidores.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal