O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre, Itamir Alisson Neves, esteve reunido com a categoria em Cruzeiro do Sul. A reunião teve como objetivo debater a situação de trabalho vivida atualmente pela polícia civil, além de debater assuntos como promoções, aposentadoria, Plano Bresser, demissão dos 11 mil servidores, precatórios e outros assuntos de interesse da categoria.
Aproximadamente 40 policiais participaram da reunião no auditório da delegacia. “É importante a presença de um representante sindical para que possa dar entendimento sobre alguns pontos que são anseio da categoria”, falou o presidente.
Itamir relatou ainda sobre o caso dos 11 mil servidores que podem perder os empregos, enfatizando que existem muitos policiais envolvidos entre esses.
“Nós fazemos parte do comitê dos 11 mil, já tivemos algumas reuniões com os demais representantes sindicais. As categorias se uniram, estão indo à Brasília buscando audiências com os Ministros do STF, a bancada federal também tem nos recebido para tratar desse assunto que traz tanto clamor junto aos nossos servidores públicos, e nós viemos aqui para atualizar eles sobre essa situação”, disse.
O sindicato falou ainda sobre promoções que estão acontecendo atualmente, e que estavam atrasadas há muito tempo. Destacando ainda os problemas que afligem as delegacias do Acre, desde falta de equipamentos, como de pessoal.
“Essa é uma demanda que é recorrente dentro do sindicato. Os policiais nos buscam para falar sobre a situação precária. A gente sabe da crise financeira que o estado vive relacionado à custeios, como combustível, água , conserto de viaturas, todas essas situações trazem dificuldades. A situação do nosso efetivo também é cada vez menor, cada vez diminuto, vemos policiais cada dia se aposentando. Hoje o que mais carece na polícia é o efetivo. São situações que trazem dificuldades de trabalho e que com certeza são pautas do sindicato.
Até 2014 serão mais de 400 policiais aposentados, e mesmo com o concurso realizado em 2012 , a quantidade de policiais não supre as necessidades.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery