A Organização Não-Governamental (ONG) SOS Amazônia está fazendo uma avaliação dos trabalhos do projeto serviços de assistência técnicas às ações de fomento à produção sustentável, implementado nas comunidades da regional do Juruá, no âmbito do Pro-Acre. O projeto é uma parceria com Secretaria Agroflorestal de Produção Familiar (Seaprof) e objetiva agregar renda aos agricultores familiares, além de melhorar a segurança alimentar. O encontro, que acontece no Centro de Treinamento da Diocese, conta com representantes de quatro municípios da região.
O projeto levou ao agricultor familiar a chamada transição agroecológica (uso sustentável do solo), recuperando áreas degradadas, usando novas técnicas como o plantio direto. Além da preservação e conservação, o projeto também deu assistência técnica para os agricultores. “Estamos muito satisfeitos com o conhecimento das tecnologias dessa chamada nova agricultura”, declarou o agricultor Francisco Cavaco da Silva, presidente da Sociedade Agrícola Praia da Amizade.
A coordenadora técnica da entidade, Maria Aparecida Lopes, avaliou como positivo os trabalhos do projeto. “Fizemos capacitações, levamos assistência técnica e organizamos associações de produtores. Agora, estamos encerrando este proejo que beneficiou muitas famílias”, disse ela, destacando a recuperação dos solos com a leguminosa mucuna, que aumentou em até 50% a produção dos “roçados sustentáveis”.
A SOS Amazônia foi criada na década de 80, período de maior combate ao desmatamento. De forma articulada, seus membros querem melhorar as condições de vida dos homens e preservar os recursos naturais. O aperfeiçoamento da capacidade técnica e da gestão da organização são as principais marcas da instituição, que ficou conhecida no Brasil e internacionalmente.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal