Cássio alega ter matado o padrasto em l’g;itima defesa após luta corporal.
José Francisco Ferreira da Costa (Cassio) 21, morador da Rua Pará, bairro do Telegrafo se apresentou na Delegacia de Polícia por volta das 16h00min horas da tarde de terça feira, acompanhado de um advogado e confessou o crime.
Na versão apresentada pelo homicida, o crime teria sido cometido em legítima defesa. Ele contou que o padrasto vivia uma relação conturbada com sua mãe, ameaçando, já tendo inclusive tentado atear fogo na residência. Porém a mãe sempre negava as agressões. No entanto naquele dia teria acordado com hematomas pelo corpo e afirmado ter sido espancada durante a noite pelo companheiro. Depois saiu para trabalhar, ficando o agente em casa assistindo televisão, quando então chegou à vítima batendo na porta e perguntando pela esposa. Devido à insistência, o rapaz abriu a porta e neste momento a vítima sacou o revolver. Os dois teriam travado luta corporal e a arma caída no chão. Então o agente pegou a arma, efetuou um disparo e saiu correndo, indo até uma casa na várzea, jogado a arma dentro do rio Juruá e depois decidido se entregar a polícia.
O delegado Vinícius Almeida, não acredita nesta versão e descarta qualquer possibilidade de legítima defesa. Para ele o crime foi premeditado, pois segundo a perícia técnica, não há sinais de arrombamento na porta da casa, nem vestígio de que possa ter havido luta corporal no local do crime. Para ele a vítima foi pega de surpresa, quando estava deitada, dormindo no estofado.
Tribuna do Juruá – Adelcimar Carvalho